Bugs as Drugs: Therapeutic Microbes for Prevention and Treatment of Disease

Examinando o enorme potencial da manipulação do microbioma para melhorar a saúde

Associações entre a composição do microbioma intestinal e muitas doenças humanas, incluindo doença inflamatória intestinal, doenças cardiovasculares, distúrbios metabólicos e câncer, foram elegantemente descritas na última década. Agora, a sequenciação de genoma completo, bioinformática e técnicas de edição genética de precisão estão sendo combinadas com terapias antigas, como o transplante de microbiota fecal, para traduzir a pesquisa atual em novos diagnósticos e terapias para tratar doenças complexas. Bugs as Drugs oferece uma visão geral muito necessária dos micróbios em terapias e servirá como um excelente recurso para cientistas e clínicos enquanto realizam pesquisas e estudos clínicos sobre os papéis que a microbiota desempenha na saúde e na doença.

Em Bugs as Drugs, os editores Robert A. Britton e Patrice D. Cani reuniram uma coleção fascinante de revisões que traçam a história, os esforços atuais e as perspectivas futuras do uso de microrganismos para combater doenças e melhorar a saúde. As seções cobrem os usos tradicionais de probióticos, terapias microbianas de próxima geração, controle de doenças infecciosas e estratégias indiretas para manipular o microbioma do hospedeiro. Os tópicos apresentados incluem:

• Como probióticos bem estabelecidos apoiam e melhoram a saúde do hospedeiro ao melhorar a composição do microbioma intestinal do hospedeiro e ao modular a resposta imune do hospedeiro.
• O uso de técnicas de edição genética e DNA recombinante para criar probióticos personalizados e caracterizar micróbios benéficos de próxima geração. Por exemplo, engenharia que melhora o perfil anti-inflamatório dos probióticos pode reduzir o número de pólipos colorretais formados, e lactobacilos podem ser transformados em sistemas de liberação direcionada que transportam proteínas terapêuticas ou bacteriófagos bioengenheirados.
• A associação da composição específica da microbiota com câncer colorretal, doenças hepáticas, osteoporose e doença inflamatória intestinal. Propõe-se que a microbiota intestinal funcione como um órgão envolvido na regulação da inflamação, função imune e homeostase energética.
• O transplante de microbiota fecal como um tratamento promissor para várias doenças além da infecção por C. difficile. São fornecidas considerações práticas para o uso do transplante de microbiota fecal, embora se reconheça que mais evidências de alta qualidade são necessárias para determinar a importância da especificidade da cepa em resultados positivos de tratamento.
• Como os enfoques de biologia de sistemas e a engenharia sintética de micróbios agora são de alto rendimento e custo-benefício, uma gama muito mais ampla de possibilidades terapêuticas pode ser explorada e avaliada.

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