A tecnologia de microchips revolucionou a forma como estudamos e compreendemos as populações da vida selvagem. Ao implantar pequenos microchips sob a pele de animais individuais, os pesquisadores podem rastrear seus movimentos, comportamentos e até mesmo identificar indivíduos com alto grau de precisão.
Essa tecnologia tem se mostrado especialmente importante em estudos populacionais, pois permite aos pesquisadores contar e monitorar com precisão animais individuais ao longo de longos períodos de tempo. Essas informações podem ser usadas para estudar uma variedade de temas, incluindo padrões de migração, comportamentos de acasalamento e uso do habitat.
A tecnologia de microchip também tem sido crucial nos esforços de conservação. Ao rastrear animais individuais, os pesquisadores podem entender melhor seus hábitos e movimentos, além de desenvolver estratégias de conservação mais eficazes para proteger espécies ameaçadas de extinção e combater a caça furtiva.
Além disso, o microchip tem se mostrado uma ferramenta valiosa para organizações de proteção animal. Ao identificar animais de estimação perdidos ou abandonados, a tecnologia de microchip tem ajudado a reunir inúmeros animais com seus donos e desempenhado um papel crucial na redução do número de animais de estimação sem lar em abrigos.
No geral, a tecnologia de microchip mudou as regras do jogo para a pesquisa, conservação e bem-estar animal na vida selvagem. Com os avanços contínuos na tecnologia, podemos esperar desenvolvimentos ainda mais emocionantes nos próximos anos.
Os microchips estão disponíveis em vários tamanhos, e os menores podem ser usados para marcar animais muito pequenos. Os microchips menores disponíveis atualmente têm cerca de 1,4 milímetros de comprimento e 0,8 milímetros de largura. Esses microchips podem ser usados para etiquetar animais pequenos, como ratos, pássaros pequenos e até mesmo insetos.
Vale ressaltar que o tamanho do microchip utilizado para marcar um animal depende de vários fatores, incluindo o tamanho do animal e os objetivos específicos da pesquisa. Embora haja microchips pequenos disponíveis, eles podem não ser sempre a melhor opção para cada situação.
Atualmente, no Brasil, o uso e a venda de microchips são regulados apenas para animais de estimação. Diferentemente dos Estados Unidos e da Colômbia, onde existe sim regulamentação para animais silvestres. No Brasil, a legislação que regula a venda e o uso de microchips em animais de estimação é a Lei Federal nº 13.772, de 19 de dezembro de 2018. Essa lei estabelece a obrigatoriedade da identificação eletrônica por meio de microchips em cães e gatos, sendo uma medida importante para o controle populacional, prevenção de abandono e facilitação da localização de animais perdidos ou roubados. Além disso, existem normas complementares estabelecidas por órgãos e associações, como o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), que regulamentam aspectos técnicos e de qualidade dos microchips utilizados no país.
Na BIOWEB Brasil, atualmente não oferecemos microchips.
Porém oferecemos as etiquetas de elastômero ou etiquetas alfa que podem ser usadas como uma alternativa mais econômica à marcação com microchips. Essas etiquetas são menores e podem ser usadas em animais de menor porte ou em espécies em que o uso de microchips não seja possível. No entanto, é igualmente importante avaliar sua eficácia e segurança antes de implementá-las em programas de conservação da fauna silvestre.
Outros tipos de marcação mais avançados são os transmissores de rádio ou satelitais, ideais para rastrear movimentos de longa distância. Mais adiante, escreveremos sobre esses dispositivos. Tambem oferecemos no Brasil.
Por favor, informe-nos sobre o seu projeto e requisitos específicos, e forneceremos um orçamento e uma proposta para o seu estudo.